Qual a importância do COA na fertirrigação?

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Imagem ilustrativa de processos de monitoração através da tecnologia
Imagem da plataforma de gerenciamento PremoCenter
A fertirrigação surgiu na década de 50 nos Estados Unidos. A princípio, essa técnica havia sido denominada quimigação, processo que se refere à aplicação de produtos químicos ou biológicos, e é uma das práticas mais importantes nas operações agrícolas, visto que se trata do uso racional de vinhaça ou de qualquer outro líquido com o objetivo de levar elementos essenciais para o desenvolvimento e sobrevivência da cultura – água e fertilizante -, no qual os fertilizantes são diluídos em água e distribuídos em dosagem adequada pela cultura ou pelo solo para acelerar o ciclo dos nutrientes.
COA (Centro de Operações Agrícolas), CIA (Centro de Inteligência Agrícola), Torre de Controle, são algumas das diversas nomenclaturas dadas ao setor que hoje se tornou uma ferramenta de soluções integradas, com o objetivo comum de monitorar, analisar, evidenciar, executar e acompanhar quaisquer desvios que possam ocorrer nos processos agrícolas. Isso ocorre através de softwares, de tecnologia embarcada, de sensoriamento e de computadores de bordo dos equipamentos. Com isso, toda ação feita pelo operador será registrada por meio de apontamentos de forma online. Sendo assim, os analistas estudam esses apontamentos, também de forma online, e informam toda a equipe através de rádios comunicadores, aplicativo, dispositivos móveis etc.
Hoje no mercado existem dezenas de plataformas de monitoramento para qualquer tipo de operação, mas as perguntas que ficam são: o que monitorar? Como monitorar? Como interagir com operação? Quais dados serão uteis para a operação? Qual é a minha rotina?
Alguns pontos são a chave para o sucesso, dos quais destaco:
  1. Infraestrutura: Possuir um ambiente separado dos demais setores para fazer as análises é indispensável, pois essa tarefa exige concentração e assertividade para passar informações. A tecnologia é um ponto primordial onde há a necessidade de dispositivos eletrônicos, tais como: computadores, televisores, rádios comunicadores, dispositivos móveis, telefones etc. Painéis de gestão, indicadores de performance, dashboards, gráficos, contribuem para o apontamento de desvios para a realização de correções e oferecem apoio nas tomadas de decisões.
  2. Colaboradores capacitados: Ter na equipe colaboradores que conheçam os processos ou que estão com vontade em aprender é muito importante para qualidade das análises e a assertividade nas informações. Qualificações, treinamentos, visitas a campo e alinhamento com a equipe são fundamentais para um time de alta performance. Lembrando: a equipe como um todo tem que estar engajada com as metas, KPIs, custos e toda gestão de tempo.
  3. Valores: Alguns critérios são essenciais e a metodologia 6 C’s é um grande exemplo disso. Seguir uma metodologia é saber de onde veio, para onde vai e também a razão de estar seguindo esse caminho, ou seja, conscientizar, conhecer, compartilhar, corrigir, conviver e consolidar.
  4. Avaliações: É necessário para todo time receber feedbacks. Dar um retorno honesto ao colaborador, visando estimulá-lo a ter um melhor desempenho para superar eventuais pontos fracos para resolver possíveis dificuldades no desenvolvimento de suas tarefas, é imprescindível.
Hoje, a grande maioria dos COA/CIA e plataformas está concentrada em “despachar caminhão”, atender corretamente o ciclo dos caminhões canavieiros para o mantimento da moagem da usina ou monitorar equipamentos do plantio, tratos e apoio.
Monitorar a fertirrigação é algo inovador no mercado porque proporcionar a aplicação racional, economia e controle da operação de forma ampla e interconectada evita o desperdício, a baixa qualidade na aplicação, a baixa performance e o alto custo operacional.
Mas o que monitorar na fertirrigação?
Dentro de uma rotina de critérios essenciais para uma excelente qualidade estão o paralelismo na aplicação, sobreposição de aplicação, velocidade de recolhimento do carretel de acordo com a lâmina, bocal ou pressão, largura da faixa, horas trabalhadas, horas perdidas, rendimento dos hectares e alertas nos motores. 
Pronto! Agora que sabemos o que monitorar, é hora de botar a mão na massa. Todas as informações que são geradas no campo através de automações, sensoriamento, telemetrias e computadores de bordos e todos os dados gerados de forma online são aplicados com o time do COA/CIA no planejamento estratégico. Através de painéis de gestão, indicadores, gráficos, dashboards e desse fluxo de dados gerados, está garantida uma análise dinâmica e precisa para tomadas de decisão com toda operação. 

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